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O vitiligo é hoje considerado um distúrbio auto-imune que produz anticorpos capazes de destruir melanócitos. Em decorrência disso ocorre a despigmentação de áreas da pele que pode ser reversível. Sua causa é obscura embora a indução do distúrbio imunológico possa estar ligada a traumas de ordem emocional. Isto, porém, nem sempre é verdadeiro. Existem formas de vitiligo associadas a distúrbios genéticos e a outras doenças cujos sintomas e sinais formam uma síndrome. No entanto, o mais comum é o vitiligo não estar associado a outras doenças. Tido como uma doença que não cura, muitas vezes ele pode ser curado, dependendo da forma clínica e aplicação no tratamento.

Infelizmente um grande número de receitas e tratamentos leigos que prometem cura rápida leva muitos pacientes a não persistirem no tratamento correto. O conceito errado de que a doença não tem cura também estimula os portadores a não aderir ao tratamento. É bom que se diga que grande número dos pacientes que ainda hoje têm a doença abandonaram o tratamento há muitos anos atrás, e muitas pessoas que já portaram a doença e que estão curadas, circulam entre nós. Desta forma, o conceito de que a doença não se cura requer melhor análise.

Formas estáveis de vitiligo podem se beneficiar da técnica cirúrgica de transplante de melanócitos e repigmentar convenientemente os locais acrômicos.